José Nildo Tabosa

Acadêmico atual

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 1974, doutorado em Tecnologias Energéticas Nucleares com aplicações no Fitomelhoramento pela Universidade Federal de Pernambuco em 2005, mestrado em Biodiversidade pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 1982. É Pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco desde 1976. Vem desenvolvendo atividades de pesquisa e de difusão tecnológica nos últimos 46 anos com a cultura do sorgo no semiárido de Pernambuco e de outros estados da federação. Vem desenvolvendo atividades de pesquisa e de difusão tecnológica com plantas forrageiras halófitas em áreas degradadas do semiárido. Publicou 155 artigos em periódicos especializados e 390 trabalhos em anais de eventos. Possui 50 capítulos de livros e é colaborador de 4 livros publicados. Possui 116 itens de produção técnica. Publicou 72 comunicados técnicos. Participou de 93 eventos no Brasil e dois na Europa. Coorientou 40 dissertações e teses de mestrado e doutorado e concluiu três supervisões de pós-doutorado e tem outra em andamento, além de ter orientado 8 trabalhos de iniciação científica e de aperfeiçoamento nas áreas de Agronomia, Zootecnia e Botânica. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal. Em suas atividades profissionais interagiu com 291 colaboradores em coautorias de trabalhos científicos. Proferiu a partir de 1993, 110 palestras em Universidades e entidades públicas e privadas incluindo apresentação de trabalho em congressos científicos e ministrou 35 capacitações técnicas na área de produção vegetal. Participou de 149 bancas examinadoras (Dissertação de mestrado, qualificação de doutorado e teses de doutorado). É consultor ad hoc de nove periódicos nacionais e internacionais. É membro consultor da equipe técnica do Zoneamento de Risco Climático para as culturas do sorgo, feijão vigna e milho. Prestou consultoria técnica a 18 instituições públicas e privadas. Faz parte da equipe de registro de 15 cultivares (nove de sorgo + 3 três de arroz + duas de milho + uma de milheto) no RNC – registro nacional de cultivares do ministério de agricultura, pecuária e abastecimento. Em seu currículo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: semiárido, sorgo, atriplex nummularia, milho, sorgo forrageiro e sacarino, salinidade, estresse hídrico, milheto, milho doce, Pernambuco e Zea Mays. Homenageado durante o 30º Congresso Nacional de Milho e Sorgo realizado em salvador, Bahia (2014), pela contribuição do desenvolvimento das culturas do milho e do sorgo em nível nacional, concedido pela ABMS – Associação Brasileira de Milho e Sorgo e Embrapa. Tomou posse na cadeira 26 da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica – APCA, em 11 de outubro de 2022, substituindo o acadêmico titular Gabriel Alves Maciel, que faleceu no Recife em 02 de novembro de 2021.

 

Garibaldi Dantas

Patrono

Engenheiro Agrônomo pela Escola de Agronomia de Lavras. Pós-graduado no exterior. Jornalista, escreveu nos inúmeros jornais da cadeia Associada. Escritor, autor da “Geografia econômica do Rio Grande do Norte”. Político, eleito Deputado Estadual pelo Rio Grande do Norte por três vezes consecutivas nos anos de 1958, 1962 e 1966. Em 1969, teve seu mandato e direitos políticos cassados por dez anos através do AI5. Diretor da Bolsa de Mercadoria de São Paulo. Diretor da Estação Experimental de Tupi (São Paulo). Deputado Federal. Diretor do Departamento de Agricultura. Depois de sua cassação, assumiu nos anos 70 a superintendência das Empresas do grupo têxtil UEB no Rio Grande do Norte. Na década de 1980, foi vice-governador na gestão do então governador Geraldo Melo de 1987 a 1990. Durante aquela administração, assumiu o governo do Rio Grande do Norte por duas vezes. Passados 21 anos, Garibaldi retornou à política ao lado do filho, Garibaldi Dantas Filho, no Senado. Sua principal bandeira foi a defesa do agricultor, pois sua principal atividade foi agrícola-pastoril, portanto, dedicou-se a lutar para a superação das muitas dificuldades do setor. Escrevia para diversos jornais do país, sempre abordando temas econômicos e financeiros. Era imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras.

Hélvio Azevedo de Queiroz

Acadêmico fundador

Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura de Pernambuco (ESAP), atual Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em 1949. Agrônomo do Ministério da Agricultura em 1950, exerceu as funções de Chefe da 6ª Zona Agrícola de Garanhuns e dos Postos Agropecuários de Correntes e Altinho/PE. Representante da FAEAB junto à Comissão de Sementes durante 03 anos, vindo também a exercer a Presidência da mesma. Representante do Ministério da Agricultura junto a INFAOL e Gerente Regional do SPSB nas regiões Norte e Nordeste. Secretário Geral do 5º Congresso Brasileiro de Agronomia, realizado em 1963 e Coordenador Geral do 3º Seminário Brasileiro de Sementes em 1970. Recebeu a Medalha de Mérito Lauro Borba concedida pelo CREA-PE em reconhecimento aos serviços prestados à Agronomia em Pernambuco. Aos 81 anos escreveu o livro MEMÓRIAS DE UM SEMEADOR no qual ratificou seu pensamento “Sementes são semeadas através de textos”. Tomou posse na cadeira 26 da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica – APCA, em 31 de maio de 2006, como acadêmico fundador. Passou para emérito da APCA. Faleceu no Recife, em 22 de março de 2019.

Gabriel Alves Maciel

1º Acadêmico sucessor

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, em 1976. Um dos grandes nomes da pesquisa agronômica nacional e importante parceiro da UFRPE. Pesquisador na área de melhoramento genético de sorgo, milho, cana-de-açúcar e milheto. Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA. Esteve Secretário Estadual de Produção Rural e Reforma Agrária, entre os anos de 2003 a 2004, e Secretário Nacional do Desenvolvimento Agropecuário de 2005 a 2007. Secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IPA, onde também foi Diretor presidente entre 2015 a 2017. Tomou posse na cadeira 26 da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica – APCA, em 31 de maio de 2016, substituindo o acadêmico fundador, Hélvio Azevedo de Queiroz, que havia passado para emérito. O acadêmico Gabriel Alves Maciel faleceu no Recife em 02 de novembro de 2021.